Ary ficou conhecido também por seu programa de auditório, Calouros em Desfile, em que era impiedoso com os candidatos |
Ouça o quadro Interferência de 7 de novembro de 2015, no player abaixo:
Em 7 de novembro comemoramos mais um Dia do Radialista.
O termo foi cunhado pelo saudoso Nicolau Tuma, nos anos 1940. Nesse boletim, ouvimos o próprio "speaker metralhadora" explicando (em entrevista a Geraldo Nunes, no bom e velho São Paulo de Todos os Tempos, da extinta Eldorado AM) a origem do termo.
Mas... Dia do Radialista? Já não
comemoramos esta data neste ano?
Então, vamos lá: para mim, o dia de fato continua a ser 21 de
setembro, mas o de direito passou a ser 7 de novembro.
A princípio, todos que trabalham em rádio comemoram o dia da
profissão em 21 de setembro. Data que foi estabelecida como uma referência aos
radialistas desde 1943, quando Getúlio Vargas - na atribuição de Presidente da
República - sancionou a lei que fixava um piso salarial para a categoria. Até
aí, sem novidade.
Mas em 2006 o Senado Federal aprovou uma nova data para a
comemoração e instituiu que o Dia do Radialista passa a ser comemorado, todos
os anos, na data de nascimento de Ary Barroso.
A propósito, o autor de Aquarela do Brasil fez de tudo em rádio e,
entre outras façanhas, ficou conhecido como “homem da gaitinha”, depois que
passou a usar este instrumento como uma espécie de vinheta na hora em que
narrava um gol. História na qual já interferimos aqui no programa.
Ouça outras edições do Interferência em www.interferenciaradiobandeirantes.blogspot.com
Hoje vamos lembrar outra marca do radialista Ary Barroso: o de
animador de programas de auditório, com o Toque Maestro.
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