José Medina, ex-cineasta, fez história no início da Rádio Bandeirantes |
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Quando surge, em 1937, a Bandeirantes é considerada uma emissora de elite, especializada na então denominada “música fina”. Demora pouco, no entanto, para que uma nova programação a transforme na “mais popular emissora paulista”. Em 39, com Otávio Gabus Mendes na direção artística, o radioteatro entra em cena. A iniciativa é aplaudida pelo público, que passa a tanto se emocionar, quanto se divertir com todo e qualquer tema transmitido neste formato.
Na equipe de Gabus Mendes, destaca-se o ex-cineasta José Medina. Responsável por um dos primeiros filmes rodados em São Paulo, Fragmentos da Vida, Medina havia se desencantado com a Sétima Arte. Isto porque, após o laboratório dele se incendiar, perde todo o material cinematográfico que possuía.
Na Bandeirantes, José Medina assume o papel de Diretor de Broadcasting. Profissional incansável, é também autor de boa parte dos textos de radioteatro de grande audiência nos anos 40 e 50.
Humor, drama, auto-ajuda... durante 16 anos na emissora, Medina escreve de tudo... inclusive centenas de contos no melhor estilo “água com açúcar”. O radioteatro destinado a este gênero é denominado Rádio Romance; e apresenta dramatizações com meia hora de duração.
É o trecho de uma dessas histórias que você ouve na reconstituição do Interferência com os protagonistas Marcelo Duarte e Silvânia Alves.
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